Olá pessoal, hoje vou falar sobre o Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim ou Parque Ecológico de Campinas e Parque Das Águas. Vamos lá:
PARQUE ECOLÓGICO DE CAMPINAS
História:
Área da antiga fazenda Mato Dentro, depois incorporada a Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, como Estação Experimental do Instituto Biológico (a partir de 1937), e mais recentemente, a Secretaria do Estado do Meio Ambiente; o Parque Ecológico nasceu de um Decreto do Governo Estadual de 1987 com o propósito de preservar e recuperar valores arquitetônicos e paisagísticos da região.
Com uma área de 110 hectares e projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, a implantação do Parque Ecológico visou a recuperação e repovoamento vegetal de uma área de 2.850.000 m2 - com 1.100.000 m2 aberta ao público - com espécies da flora brasileira, espécies nativas da região da bacia do rio Piracicaba e algumas espécies exóticas, em especial as palmeiras.
O Parque Ecológico abriga também exemplares tombados e restaurados da arquitetura campineira do século XIX, entre eles, o Casarão, a tulha e a capela da antiga Fazenda Mato Dentro, espaços que integram um Museu Histórico Ambiental e o desenvolvimento de diversos programas de educação ambiental.
O Parque possui ainda 7 quadras poliesportivas (equipadas com vestiários), campos de futebol soçaite, quadra de bocha e malha, trilhas para caminhadas, pista de Cooper, playground, áreas para piquenique, anfiteatro, e dois estacionamentos com capacidade para 1.000 carros.
Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas - http://www.campinas.sp.gov.br/sobre-campinas/atracoes-naturais-reservas-naturais.php
Parque Ecológico guarda tesouros da arquitetura
O Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim — maior área pública de lazer de Campinas, com 1,1 milhão de metros quadrados — guarda um patrimônio arquitetônico belíssimo, que remete à poderosa Campinas agrícola do século passado.
O frequentador do parque, no entanto, se surpreende ao encontrar bloqueado o portal de acesso ao complexo de prédios históricos. É que os imóveis, erguidos desde o começo do século 19, apresentam deficiências estruturais sérias e permanecem interditados à visitação pública, à espera de reforma. Apesar das portas trancadas, quem caminha pelas alamedas ao redor não resiste à curiosidade de se aproximar, subir as escadas, tocar as paredes, apreciar os janelões.
Quem visita o parque pela primeira vez se impressiona com o casarão erguido em 1806, que funcionou como sede da antiga Fazenda Mato Dentro. O prédio, onde funciona um museu histórico e ambiental, está fechado porque o madeiramento estrutural está tomado por cupins, segundo informações da direção do parque. Nos fundos do terreno, no entanto, resiste ao tempo a imponente tulha, um prédio de 420 metros quadrados, construída originalmente para a estocagem de grãos colhidos.
A direção do parque não possui informações exatas sobre o ano da construção da tulha. A existência de um moinho de pedra dentro do prédio, movimentado manualmente, remete os pesquisadores à época da escravidão. Mas outro equipamento do piso inferior (um engenho de cana) é bem mais recente, movido a motor. De acordo com a monitora Luciane Santos, é certo que o piso inferior da tulha (com paredes feitas com pedras sobrepostas) foi a primeira etapa da construção. O piso superior (com paredes de tijolos à vista) remetem a uma arquitetura mais moderna, das primeiras décadas do século 20.
Apesar das incertezas, no entanto, é certo que o prédio teve uma importância estratégica para a fazenda, e não apenas no aspecto econômico. Registros antigos, de páginas amareladas, definem o imóvel como o principal espaço de lazer para os antigos moradores e visitantes. Fora da colheita, os salões vazios eram usados para festas, com direito a sanfoneiros e muita dança.
Ultimamente — e apesar da interdição do casarão — a tulha sedia o Centro Integrado de Percepção Ambiental. O piso superior inteiro é transformado em uma imensa sala de aula para grupos monitorados de estudantes. “Na tulha a gente exibe vídeos, promove debates e palestras”, disse Luciana.
Deficiências
Apesar da estrutura impecável do prédio centenário, a manutenção deficiente da tulha é comprovada por quem rodeia o prédio. Existe um rombo em uma das portas de acesso. Há vidro quebrado no piso superior. O degrau de acesso ao contrapiso inferior é tomado pelo limo. O único bebedouro no quintal não funciona. E parte do muro que separa o complexo arquitetônico da alameda de caminhada ruiu. A Administração afirma que a revitalização do parque vai promover reparos pontuais na estrutura imponente.
Segurança
A direção do Ecológico requisitou rondas preventivas da Guarda Municipal e da Polícia Militar para compensar a falta de funcionários em 13 postos de vigilância dentro do parque. É que a categoria cruzou o braço na terça-feira, em protesto contra o atraso no pagamento, que deveria ter sido feito no dia 6, mas até agora não chegou. Em vias de ser acionada judicialmente, a empregadora Atlântico Sul (responsável pela vigilância terceirizada do parque) é pressionada para transferir para o Ecológico funcionários que estavam alocados em outras cidades, de forma a garantir ao menos a vigilância da portaria.
Segundo a administração do parque, a ronda preventiva esporádica é um paliativo, já que guardas e policiais não podem permanecer exclusivamente no Ecológico.
O frequentador do parque, no entanto, se surpreende ao encontrar bloqueado o portal de acesso ao complexo de prédios históricos. É que os imóveis, erguidos desde o começo do século 19, apresentam deficiências estruturais sérias e permanecem interditados à visitação pública, à espera de reforma. Apesar das portas trancadas, quem caminha pelas alamedas ao redor não resiste à curiosidade de se aproximar, subir as escadas, tocar as paredes, apreciar os janelões.
Quem visita o parque pela primeira vez se impressiona com o casarão erguido em 1806, que funcionou como sede da antiga Fazenda Mato Dentro. O prédio, onde funciona um museu histórico e ambiental, está fechado porque o madeiramento estrutural está tomado por cupins, segundo informações da direção do parque. Nos fundos do terreno, no entanto, resiste ao tempo a imponente tulha, um prédio de 420 metros quadrados, construída originalmente para a estocagem de grãos colhidos.
A direção do parque não possui informações exatas sobre o ano da construção da tulha. A existência de um moinho de pedra dentro do prédio, movimentado manualmente, remete os pesquisadores à época da escravidão. Mas outro equipamento do piso inferior (um engenho de cana) é bem mais recente, movido a motor. De acordo com a monitora Luciane Santos, é certo que o piso inferior da tulha (com paredes feitas com pedras sobrepostas) foi a primeira etapa da construção. O piso superior (com paredes de tijolos à vista) remetem a uma arquitetura mais moderna, das primeiras décadas do século 20.
Apesar das incertezas, no entanto, é certo que o prédio teve uma importância estratégica para a fazenda, e não apenas no aspecto econômico. Registros antigos, de páginas amareladas, definem o imóvel como o principal espaço de lazer para os antigos moradores e visitantes. Fora da colheita, os salões vazios eram usados para festas, com direito a sanfoneiros e muita dança.
Ultimamente — e apesar da interdição do casarão — a tulha sedia o Centro Integrado de Percepção Ambiental. O piso superior inteiro é transformado em uma imensa sala de aula para grupos monitorados de estudantes. “Na tulha a gente exibe vídeos, promove debates e palestras”, disse Luciana.
Deficiências
Apesar da estrutura impecável do prédio centenário, a manutenção deficiente da tulha é comprovada por quem rodeia o prédio. Existe um rombo em uma das portas de acesso. Há vidro quebrado no piso superior. O degrau de acesso ao contrapiso inferior é tomado pelo limo. O único bebedouro no quintal não funciona. E parte do muro que separa o complexo arquitetônico da alameda de caminhada ruiu. A Administração afirma que a revitalização do parque vai promover reparos pontuais na estrutura imponente.
Segurança
A direção do Ecológico requisitou rondas preventivas da Guarda Municipal e da Polícia Militar para compensar a falta de funcionários em 13 postos de vigilância dentro do parque. É que a categoria cruzou o braço na terça-feira, em protesto contra o atraso no pagamento, que deveria ter sido feito no dia 6, mas até agora não chegou. Em vias de ser acionada judicialmente, a empregadora Atlântico Sul (responsável pela vigilância terceirizada do parque) é pressionada para transferir para o Ecológico funcionários que estavam alocados em outras cidades, de forma a garantir ao menos a vigilância da portaria.
Segundo a administração do parque, a ronda preventiva esporádica é um paliativo, já que guardas e policiais não podem permanecer exclusivamente no Ecológico.
Fonte: Correio Popular RAC
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2014/04/capa/campinas_e_rmc/170867-parque-ecologico-guarda-tesouros-da-arquitetura.html
Resumo:
O parque Ecológico tem muita história, é uma grande área de lazer que poderia ser roteiro de muitas excursões. Os casarões antigos são muito interessantes, porém acho que faltou mais informações aos visitantes, em uma das minhas visitas ao local notei que a maioria dos objetos existentes lá dentro não tinham informações mais aprofundadas, de como eram utilizados, de onde veio, etc. Existem muitos locais para alimentação, porém não existe sequer uma lanchonete, talvez pelo baixo fluxo de pessoas que transitam por lá seria mais um prejuízo do que lucro as mesmas, notei também a falta de acessibilidade no local.
Bom, Infelizmente como já foi visto neste post, atualmente o parque está condições precárias, a prefeitura já disponibilizou mais de 8 Milhões para a sua reforma que em pequena escala já está em andamento. A segurança do local é impensável, no dia em que o visitei pude sentir na pele o medo de andar em um local que de tão vazio se tornou esquisito.
A reserva Ecológica pode melhorar em tudo o que foi mencionado estar com problemas, as obras já estão em andamento espero poder retornar ao local e me deparar com um cenário totalmente diferente do que vi.
O parque Ecológico tem muita história, é uma grande área de lazer que poderia ser roteiro de muitas excursões. Os casarões antigos são muito interessantes, porém acho que faltou mais informações aos visitantes, em uma das minhas visitas ao local notei que a maioria dos objetos existentes lá dentro não tinham informações mais aprofundadas, de como eram utilizados, de onde veio, etc. Existem muitos locais para alimentação, porém não existe sequer uma lanchonete, talvez pelo baixo fluxo de pessoas que transitam por lá seria mais um prejuízo do que lucro as mesmas, notei também a falta de acessibilidade no local.
Bom, Infelizmente como já foi visto neste post, atualmente o parque está condições precárias, a prefeitura já disponibilizou mais de 8 Milhões para a sua reforma que em pequena escala já está em andamento. A segurança do local é impensável, no dia em que o visitei pude sentir na pele o medo de andar em um local que de tão vazio se tornou esquisito.
A reserva Ecológica pode melhorar em tudo o que foi mencionado estar com problemas, as obras já estão em andamento espero poder retornar ao local e me deparar com um cenário totalmente diferente do que vi.
Endereço:
Rodovia Heitor Penteado, altura do km 3,2 - Vila Brandina / Campinas SP
Fone: 3252-9988
Fone: 3252-9988
Fontes e Referencias:
Prefeitura Municipal de Campinas
Correio Popular - RAC
Portal CBN Campinas - http://www.portalcbncampinas.com.br/?p=94305
PARQUE DAS ÁGUAS
Inaugurado no dia 7 de agosto de 2007, o Centro de Conhecimento das Águas, na região sul de Campinas, no Parque das Águas, tem por objetivo ser um local de pesquisa e aprendizagem para a preservação das águas e do meio ambiente. A área tem um total de 1.050m² e conta com atividades como: exposição permanente, oficinas de trabalho e administração geral. O local conta com quadra poliesportiva, anfiteatro, concha acústica, circuito botânico, teatro arena, borboletário, trilha ecológica, alguns destes projetos não estão concretizados.
Endereço:
Praça Opera Salvador Rosa - Bonfim – CEP 13033-029
Campinas (SP) – AR8
Resumo:
O parque das águas, é um ótimo local e serve para muitas atividades como a prática de esportes, caminhadas, passeios, piqueniques, sessão de fotos, é um local calmo e limpo e poderá ser facilmente incluído em um dos meus futuros roteiros quando for Guia.
Acho que a única coisa em que o parque pecou foi na parte de Acessibilidade e precisa atentar-se para isto pois os deficientes precisam ser incluídos em tudo o que for possível.Tirando isso sem dúvidas tem condições de receber um turista sem passar vergonha, está bem preparado e merece os meus parabéns.
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